domingo, 16 de fevereiro de 2020

Em nota, Bolsonaro rebate declaração de governador do PT

Foto: Montagem
O presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais, na noite deste sábado (15), para rebater as acusações feitas pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), de que ele mantinha amizades com marginais.
Em sua conta do Twitter, o presidente compartilhou uma nota afirmando que a Polícia Militar (PM) baiana protagonizou um episódio “semelhante à queima de arquivo do ex-prefeito Celso Daniel”.
A troca de farpas acontece devido à operação policial que resultou na morte do ex-PM Adriano da Nóbrega. O governador baiano usou sua conta do Twitter para dizer que Bolsonaro mantinha amizades com o miliciano.
O Governo do Estado da Bahia não mantém laços de amizade nem presta homenagens a bandidos nem procurados pela Justiça. A Bahia luta contra e não vai tolerar nunca milícias nem bandidagem.
Na Bahia, trabalhamos duro para prevalecer a Lei e o Estado de Direito.
Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra Pais e Mães de família q representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo q os MARGINAIS mantenham laços de amizade com a Presidência.
789 pessoas estão falando sobre isso
A declaração foi dada em resposta à fala do presidente, que disse que a “PM da Bahia do PT” era responsável pela morte.

Veja a nota do presidente:

O atual governador da Bahia, Rui Costa, não só mantém fortíssimos laços de amizade com bandidos condenados em segunda instância, como também lhes presta homenagens, fato constatado pela sua visita ao presidiário Luís Inácio Lula da Silva, em Curitiba, em 27 junho de 2019.
Este Presidente, ao inaugurar o aeroporto de Vitória da Conquista, em 23 de julho de 2019, teve negada, por parte do governador, a presença da Polícia Militar da Bahia, para prestar apoio nas medidas de segurança para a população.
A atuação da PMBA, sob tutela do governador do Estado, não procurou preservar a vida de um foragido, e sim sua provável execução sumária, como apontam peritos consultados pela revista Veja. É um caso semelhante à queima de arquivo do ex-prefeito Celso Daniel, onde seu partido, o PT, nunca se preocupou em elucidá-lo, muito pelo contrário.
O então tenente Adriano foi condecorado em 2005. Até a data de sua execução, 09 de fevereiro de 2020, nenhuma sentença condenatória transitou em julgado em desfavor do mesmo.
É irônico o governador petista falar de más companhias quando, nos últimos anos, os principais dirigentes nacionais do PT foram condenados e presos na Operação Lava Jato.
Os brasileiros honestos querem os nomes dos mandantes das mortes do prefeito Celso Daniel, da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, do ex-capitão Adriano da Nóbrega, bem como os nomes dos mandantes da tentativa de homicídio a Jair Bolsonaro.

Jair Messias Bolsonaro
Presidente da República Federativa do Brasil”
Fonte: Portal de Prefeituras.

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