Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
O final de fevereiro é o prazo estipulado pelo senador Armando Monteiro (PTB) para o PT estadual definir se apoiará a sua candidatura ao governo. Colocando como prioridade a discussão das alianças, o petebista mantém o diálogo com as principais lideranças do PT e de outros partidos. A expectativa do senador é que a adesão da legenda não seja apenas formal, mas que haja um “engajamento voluntário”.
Em busca de reforço para a disputa contra o candidato do governador Eduardo Campos (PSB), o senador e pré-candidato à sucessão estadual, Armando Monteiro, disse aguardar com tranquilidade a definição do diretório estadual do PT. Em entrevista à Rádio JC News, ontem pela manhã, o senador afirmou que as negociações têm como objetivo construir uma coligação forte no Estado capaz de enfrentar o candidato da Frente Popular.
Segundo Armando, a escolha do PT “não pode ser feita por uma imposição, mas pelo convencimento”.
“Não queremos uma aliança formal, mas que ela se dê de forma plena, através do engajamento voluntário.” Para o senador, o PT se diferencia de outros partidos por não ter “caciques”.
O presidente nacional do partido, Rui Falcão, já sinalizou que acredita ser melhor fechar aliança com o palanque do senador Armando Monteiro (PTB). Entretanto, parte dos petistas locais querem lançar candidato próprio ao governo do Estado. O que poderá unir os dois partidos é a defesa do projeto nacional de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O impasse começará a ser solucionado a partir de quinta-feira (23), quando Falcão se reunirá com a Comissão Eleitoral do partido no Estado.
Após a entrevista do senador Armando Monteiro, o deputado federal João Paulo (PT) publicou no Twitter que as alianças feitas pelo partido só devem ser definidas em abril: “Na minha opinião, o PT-PE não definirá suas alianças antes de abril, vai ter que ouvir mais as ruas e o que acontecerá próximo à Copa”.
A formalização da aliança entre o PTB e o PT resultará em uma chapa com Armando disputando o governo e os petistas ocupando a vice ou o senado. Armando possui grande inserção no interior, mas ainda é pouco conhecido na capital pernambucana. Por isso, ter em sua chapa um nome familiar aos recifenses, como o do deputado João Paulo, poderá fortalecer a campanha.
Apesar de ter integrado a base do governo, Armando considerou “legítimo o realinhamento das forças”. Para Armando, o cenário local é distinto do nacional, porque no Estado a “aliança foi dissolvida por uma decisão do PSB”.
O PT e o PTB já declararam que os seus deputados estaduais atuarão em conjunto, assumindo a oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Fonte :J.C.
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