sábado, 14 de dezembro de 2013
“O Interior precisa de mais infraestrutura e qualificação”
Em viagem pelo Sertão do Pajeú, o senador Armando Monteiro (PTB) fez uma avaliação dos desafios de Pernambuco nos próximos anos. Além de defender ações em favor da interiorização do desenvolvimento, avaliou que é preciso fazer mais investimentos em infraestrutura, sobretudo em obras hídricas e de transportes, e na qualificação profissional de jovens e adultos.
Durante entrevistas a rádios e blogs da região nesta sexta-feira (13) e sábado (14), Armando defendeu: “Primeiro, devemos reforçar a infraestrutura, a infraestrutura hídrica, o sistema viário. Sem isso, você não pode atrair investimento privado, não pode trazer fábricas. E precisamos investir na capacitação, na qualificação das pessoas. Isso é fundamental. Tem que haver uma ação mais focada nessa questão da interiorização do desenvolvimento de Pernambuco”.
Armando Monteiro está mais uma vez percorrendo os municípios de Pernambuco. Desde o início do mandato, já esteve em cerca de 130 cidades. Desta vez, percorre até domingo (15) dez cidades do Sertão do Pajeú, onde mantém reuniões de trabalho com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, além de representantes de entidades da sociedade civil e lideranças políticas de diversos partidos. Nas reuniões, discute o apoio a projetos de interesse dos municípios. O senador passa por Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Carnaíba, Tabira, São José do Egito, Santa Terezinha, Brejinho, Itapetim, Tuparetama e Iguaracy.
Nas entrevistas que concedeu, Armando também foi questionando sobre o apoio que dará à reeleição da presidente Dilma Rousseff e a pré-candidatura dele a governador de Pernambuco. O senador explicou que “o governador Eduardo Campos não é mais candidato a governador, ele já foi eleito e reeleito” – e, por isso, o Estado vive ”agora um novo momento”. “Não tenham a menor dúvida de que nos 184 municípios de Pernambuco nós teremos palanques fortes”, afirmou.
Ao ser indagado sobre a quantidade de prefeitos que poderão apoiá-lo na campanha ao governo do Estado, explicou: “Teremos palanques fortes em todas as regiões. Se o palanque estará representado pelo prefeito, pela oposição no município, ou se ambos, no futuro saberemos. Mas que nós teremos palanques eu não tenho a menor sombra de dúvida disso. Considero o apoio dos prefeitos muito importante, mas eleição majoritária não é definida pelo número de prefeitos que se aliam às candidaturas, porque se isso fosse verdade nem Eduardo teria sido eleito em 2006, nem Dr. Arraes teria perdido para Jarbas em 1998. Porque, na época, Dr. Arraes contava com a maioria esmagadora dos prefeitos e, em 2006, a aliança que Jarbas liderava, que apresentou a candidatura de Mendonça, tinha também o maior número de prefeitos. Eleição majoritária não é definida pelo número de prefeitos, embora, volto a dizer, os prefeitos são muito importantes. Eleição majoritária é definida por uma corrente de opinião que vai se formando, é o povo que forma esse opinião. E a liderança política às vezes tem que ir a reboque”.
Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/Divulgação
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