O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e três produtos da linha branca (geladeiras, tanquinhos e fogões) voltará a ser cobrado gradativamente pelo governo na próxima segunda-feira, 1.º de julho. Atualmente, as alíquotas estão reduzidas para o incentivo aos consumidores.
Esta é uma boa notícia para as prefeituras porque o IPI é um dos tributos que formam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esse aumento, mesmo que gradativo, deve diminuir o impacto negativo no FPM, principal receita para milhares de Municípios.
Para se ter uma ideia, a arrecadação de IPI deve ser de R$ 118 milhões a mais entre julho e setembro após a revogação da desoneração. A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando anunciou o fim da redução do IPI.
Aumento
O governo havia desonerado também o IPI de laminados, luminárias, painéis de madeira e papéis de parede. Estes produtos também terão aumento. Apenas o IPI para máquinas de lavar ficará mantido em 10%. E, novas isenções não estão na pauta do governo, segundo o ministro.
O aumento ficará assim: de 2% para 3% para fogões; de 7,5% para 8,5% para geladeiras; e de 3,5% para 4,5% para tanquinhos. Para móveis, painéis de madeira e laminados, a alíquota passa de 2,5% para 3%. Para as luminárias, o imposto aumenta de 7,5% para 10%. O IPI para papéis de parede subirá de 10% para 15%.
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Fonte :CNM.Agência CNM, com informações da Agência Brasil.
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