terça-feira, 28 de maio de 2013

Os estádios da Copa das Confederações











Viajei pelo país para inaugurar os seis estádios que vão receber a Copa das Confederações e os jogos da Copa do Mundo do ano que vem. Fiquei impressionada com a beleza e a modernidade desses novos palcos do futebol: o Castelão, em Fortaleza; o Mineirão, em Belo Horizonte; o Maracanã, no Rio de Janeiro; a Arena Fonte Nova, em Salvador; o Mané Garrincha, em Brasília; e a Arena Pernambuco, na Grande Recife.

A construção desses seis estádios mostra que o nosso povo tem determinação, capacidade e competência para fazer a melhor Copa de todos os tempos. Os trabalhadores que construíram esses estádios, os empresários contratados para fazer essas obras e todos os governos envolvidos provaram que o Brasil é capaz de aceitar desafios e cumprir pontualmente os compromissos que assume.

Todos os seis estádios, belíssimos, são muito bem equipados e estão entre os melhores e os mais modernos do mundo. Na construção deles foram usadas tecnologias avançadas, muitas delas pela primeira vez no Brasil, o que mostra a capacidade da nossa indústria da construção civil. E há outra coisa importante: além das partidas de futebol, estão preparados para receber shows e grandes eventos. Todos foram construídos para funcionarem como arenas multiuso e terão lojas, restaurantes, espaços culturais, como museus e anfiteatros. Vão ser novos espaços de lazer para a população.

Urbanização – O Castelão, em Fortaleza, que foi o primeiro a ficar pronto, é a maior arena do Nordeste, com mais de 63 mil lugares, e funciona como arena multiuso. O estádio já recebeu show de um grande artista internacional e abriga um moderno museu sobre a história do futebol do Ceará, além de um auditório que oferece sessões gratuitas de filmes nacionais para a comunidade do bairro em que o estádio se localiza.

O Nordeste ganhou outros dois novos estádios: a Arena Pernambuco e a Arena Fonte Nova, em Salvador. A Arena Pernambuco é um estádio novíssimo, que trará benefícios para toda a região em torno do estádio e também para a população da Grande Recife. Pois junto com a arena está nascendo, em São Lourenço da Mata, uma das cidades mais pobres da Grande Recife, a Cidade da Copa, um novo bairro com conjunto habitacional, centro comercial, hotéis, museu, cinemas, teatro, centro de convenções e parques. Quanto à Arena Fonte Nova, sua reconstrução manteve o estádio no formato de uma ferradura, que se abre para o Dique do Tororó.

Sustentabilidade – Desde o projeto original, todos esses novos estádios adotaram medidas para garantir a sua sustentabilidade. O Castelão, por exemplo, vai reaproveitar a água da chuva na irrigação do campo e nos banheiros. A Arena Pernambuco instalou placas solares para o aquecimento da água e montou um sistema de ventilação e iluminação natural. Já a Arena Fonte Nova reaproveitou parte do material do antigo estádio na sua reconstrução.
Em Brasília, a cobertura do Mané Garrincha vai ter placas solares, para gerar energia e iluminar o campo e todas as suas instalações, o que vai torná-lo auto-suficiente. Isso ajudará a diminuir o custo da manutenção do estádio.

Emprego – Os seis estádios que vão receber os jogos da Copa das Confederações são a expressão da imensa capacidade dos trabalhadores e das trabalhadoras do nosso país. A construção e a reforma desses estádios geraram 24.500 empregos diretos e muitos outros indiretos e vão estimular muito o setor de serviços.

Pensando nisso, nós criamos o Pronatec Copa, com cursos específicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego para quem vai trabalhar nos setores de serviços ligados à Copa do Mundo. Até agora, 86 mil alunos se matricularam nos cursos em diversas áreas do setor de turismo, e em cursos de inglês, de espanhol e da linguagem brasileira de sinais, Libras.

Com tudo isso, tenho certeza que o Brasil vai brilhar dentro e fora do campo. Com os nossos estádios, mostramos a nossa competência para realizar projetos grandiosos, modernos e com tecnologia avançada. Vamos mostrar a todos os que vierem acompanhar os jogos da Copa das Confederações, turistas internacionais e nacionais, jogadores e equipes técnicas, que nós sabemos receber, que somos um país alegre e pacífico. Tenho certeza de que todos que vierem nos visitar vão se apaixonar e vão querer voltar para a Copa do ano que vem.

Fonte :Monitor Digital.

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