Caso a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de diminuir a representação pernambucana em uma cadeira na Câmara Federal e de extinguir outras duas na Assembleia Legislativa, seja mantida até a eleição do próximo ano, veremos uma mudança significativa no quociente eleitoral do Estado. Levando em consideração os números do último pleito de 2010, podemos ter um acréscimo de pouco mais de sete mil votos para garantir a eleição de um deputado federal e de mais de três mil sufrágios para estadual.
Em 2010, os 4.511.025 votos válidos do pleito impuseram as marcas de 180.441 sufrágios como o quociente para a disputa proporcional federal e 92.768 para a briga estadual. Com a alteração, levando, claro, em consideração a mesma proporção de abstenção e de votos brancos e nulos, esses números saltariam para 187.959 e 95.979, respectivamente.
A mudança no quociente eleitoral deverá mudar a estratégia que alguns partidos já começaram a traçar de olho na eleição do próximo ano. As chamadas chapinhas seriam as principais atingidas, uma vez que trabalham com o mínimo necessário para eleger seus integrantes nos parlamentos federais e estaduais.
Fonte :Folha de PE.
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