Dando sequência ao interrogatório, Pablo Tonneli, filho de Delma, confessou tudo. Ele disse que teve participação na morte de Jennifer, sua esposa na época. Ele revelou que não sabia o dia em que Jennifer seria morta, mas sabia que isso iria acontecer. Delma teria contado que iria matá-la apenas quando eles chegaram no Brasil, em fevereiro de 2010. Segundo o réu, a motivação era porque Jennifer batia na criança, na avó, traía Pablo, se drogava e se prostituia.
Segundo Pablo, após os disparos, Delma teria dito que aquilo teria sido para o bem da família. Ele disse ainda que um homem, que ele não pode dizer o nome, foi o autor dos disparos a mando de Delma. Segundo o réu, o nome do atirador não pode se revelado por sofrer risco de morte na cadeia e por temer pela vida da sua família também. “Me arrependo. Era a mãe do meu filho. Se eu pudesse voltar atrás eu voltava”, desabafou.
Os promotores do Ministério Público questionaram de que forma Pablo conheceu a vítima e de que forma se deu a gravidez e como era a vida deles. Então, Pablo confessou que havia espancado Jannifer, depois de ela ter afirmado que estava com outro e que não o queria mais. “Ela disse que eu era corno, ai dei umas tapas nela”, disse.
Ele também revelou que apanhou do delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Alfredo Jorge, que prestou esclarecimentos ao júri ontem como testemunha de acusação. Que foi preciso levar uma surra do delegado com um cano para pode contar tudo. Segundo ele, foram 45 dias apanhando no DHPP.
Fonte :Folha de PE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário