A Oi (OIBR3, OIBR4) abriu o mês de outubro dando sequência ao seu plano de reestruturação iniciado em abril, quando consolidou todas as empresas do grupo, lançando a tecnologia de rede sem fio 4G. Embora ainda sem estimativa de quanto o investimento trará de resultados à empresa nem de quantos clientes deverão aderir à nova tecnologia, a companhia reforça que o serviço "tem que estar" a serviço da população antes do início da Copa do Mundo de futebol, que será realizada no Brasil em 2014.
Em coletiva de imprensa feita nesta segunda-feira (1) no Rio de Janeiro, o presidente da Oi, Francisco Valim, mostrou que a rede dará incício suas às operações na capital fluminense e em mais três cidades de sua cobertura - São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Já em abril do ano que vem, será feito o lançamento comercial do 4G em São Paulo e em outras seis cidades-sede da Copa das Confederações - Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador e Recife.
Em casos de cidades cujos estádios ficam localizados fora da capital do estado, Valim reforça que o serviço também será oferecido na cidade correspondente à localização do estádio, como é o caso da Arena Pernambuco, que está localizada em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife. "Nesses casos, a atuação expandirá os limites territoriais da cidade. É o mesmo caso do Itaquerão, que fica localizado quase fora de São Paulo", explicou Valim durante a coletiva, que também contou com o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Batista Rezende.
Obsolecência precoce
Valim também comentou sobre como as redes sem fio têm ficado obsoletas mais rápido, o que fica evidente no espaço de tempo bem menor entre a implantação do 3G para o 4G do que na mudança anterior. "O 2G demorou sete anos para ser substituído pelo 3G, que em menos de três anos foi suplantado pelo 4G", disse Valim. Isso faz com que a empresa não consiga utilizar o máximo que uma nova rede instalada pode oferecer de retorno ao investimento feito, embora ele pondere que isso é consequência da rápida evolução desse mercado. "A tendência é essa", reforçou o presidente.
Valim ainda não deu estimativa de preços para o novo serviço, mas adiantou: "se o pacote 4G é melhor que o 3G, obviamente ele será mais caro que o 4G. Isso não é a Oi que controla, é o mercado", explica.
O presidente da Oi reforça ainda que a empresa está completamente alinhada com o plano traçado na época da reestruturação anunciada em abril, e disse que o mercado estará mais a par dessa sintonia no dia 14 de novembro, quando será divulgado o balanço referente aos resultados do terceiro trimestre da empresa. Vale lembrar no segundo trimestre a companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 64 milhões. Já a receita líquida pro-forma totalizou R$ 6,9 bilhões de reais no segundo trimestre, queda de 2,4% um ano antes e em linha a média das previsões de analistas.
Fonte :Infomoney
Por Thiago Salomão
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