De acordo com Damázio, o projeto pernambucano para a segurança, da ordem de R$ 744 milhões, foi planejado com antecedência. “Ele vai deixar um legado muito significativo para Pernambuco. Essas obras que estão sendo feitas, esses equipamentos que estão sendo adquiridos servirão para dar continuidade ao Pacto Pela Vida”, contou. A expectativa do secretário é de que o estado aumente em 30%, para a Copa, o efetivo da Polícia Militar (PM), que atualmente conta com 20 mil agentes.
Os policiais devem ser chamados através de novos concursos. Além disso, as vagas também serão abertas para as pessoas que já realizaram concursos da PM anteriormente. “Estamos esperando o posicionamento do governo com relação aos recursos necessários, mas é quase certo que, até o final do ano, a gente chame um pessoal para a Polícia Civil e Polícia Militar”, falou o secretário. Damázio ainda informou que o efetivo pernambucano é suficiente para realizar o torneio de forma segura: "nosso pessoal é suficiente para fazermos esse evento".
Na reunião desta terça, o governo pernambucano espera apresentar as propostas de segurança pública para o secretário Valdinho Caetano. “Vamos nivelar nosso planejamento operacional. O estratégico nós já nivelamos [...] Vamos tratar especificamente das operações. Nós vamos dizer o que planejamos para a área de inteligência, de policiamento externo, proteção de autoridade, segurança na mobilidade. A secretaria extraordinária vai dizer se está de acordo ou não e no que pode ajudar”, concluiu Damázio.
Centro de Comando e Controle Integrado
Na Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, será criado o Centro de Comando e Controle Integrado da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco. Num investimento de R$ 98 milhões, o local promete ser estruturado com equipamentos de última geração e salas especializadas. De acordo com Damázio, os recursos já foram disponibilizados e a licitação deverá sair em breve.
O secretário explicou como deve funcionar o centro. “Além de interagir com todo o país durante a Copa, ele poder ser usado no gerenciamento de crise. Qualquer evento fora da Copa, qualquer catástrofe, passam a ser gerenciados a partir dessa construção. Inclusive trabalharão profissionais não só da polícia, mas também das agências que interagem com a segurança pública, como mobilidade, saúde, serviços públicos”, falou.
Fonte : G1 PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário