O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) calcula um
gasto de R$ 14 milhões para que as eleições municipais desse ano sejam
realizadas em todo o Estado. O valor prevê gastos administrativos e operacionais
do pleito como treinamento dos mesários, deslocamento das urnas, organização das
seções eleitorais, entre outros custos, e veio de uma projeção baseada num
estudo feito no período de dois anos da entressafra eleitoral. Caso o montante
não seja utilizado, a sobra retorna aos cofres do TSE.
O TRE também já se prepara para outubro abrindo o
olho na movimentação dos pré-candidatos, principalmente nas cidades que são
historicamente mais problemáticas. Em entrevista nesta quarta (21) à Rádio
JC/CBN, os desembargadores Stênio Neiva e Ronnie Duarte e o técnico
judiciário Romero Russel explicaram que eleições municipais, apesar do caráter
local e da maior simplicidade para o eleitor, trazem sempre uma dificuldade
operacional maior devido a quantidade de políticos inscritos. “Imagine o número
de candidatos a vereador juntando as 184 cidades do Estado”, disse Ronnie
Duarte. Só para o Recife, o TRE espera pelo menos 700 candidatos à Câmara.
Além disso, Stênio Neiva, que acumula a função de
ouvidor do TRE, disse que já existe uma recomendação para os Juizes Eleitorais
de alguns municípios para que aumentem a vigilância em cima dos pré-candidatos,
principalmente para casos de campanha antecipada. “O TRE sabe onde são os casos
mais problemáticos e vai atuar para que dê tudo certo”, disse Neiva, sem citar
nomes nem das localidades, nem dos políticos”.
Foi lembrado ainda o prazo final de
recadastramento (9 de maio) para os eleitores das localidades que terão o
cadastro por leitura biométrica, a partir das eleições desse ano. “O eleitor
corre o risco de perder o título eleitoral caso perca o prazo”, alertou Neiva.
Estão na lista as cidades de Aliança, Caruaru, Catende, Macaparana, Sanharó,
Vicência, Cumaru e Cupira, além de Fernando de Noronha.
Fonte :JC
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