Há uma semana de braços cruzados, operários da
Arena da Copa não conseguiram entrar no canteiro de obras na manhã desta quarta
(1°/2), em São Lourenço da Mata. De acordo com os trabalhadores, a Polícia
Militar e o Batalhão de Choque fizeram um bloqueio para impedir que eles
entrassem e batessem o ponto, como vem acontecendo desde a última quarta-feira
(25/1). Apesar do clima tenso, mas não houve conflito.
"O transporte para quem mora em outras
localidades, como Goiana, Cabo, Vitória de Santo Antão e Moreno foi suspenso.
Quem arrumou um jeito e veio, não pôde entrar. Fomos informados que a empresa
vai ligar quando for o dia de voltar. Eles fizeram isso para a gente não bater
o ponto e caracretizar falta", disse um dos funcionários, que não quis se
identificar.
Os trabalhadorees reivindicam aumento do ticket
alimentação, pagamento das horas extras atrasadas, Participação nos Lucros e
Resultados (PLR), Plano de Saúde, um ano de estabilildade da comissão formada
para ficar à frente do movimento, além de reclamar do autoritarismo de quem
administra a segurança. O aumento dos salários não entrou na pauta de negociação
repassada pela Sintepav à Odebrecht, responsável pela obra.
"Só após uma semana de paralisação, o sindicato
conseguiu repassar a pauta para o patrão. Mas a empresa não está se mostrando
muito aberta a negociar. A única coisa que ofereceram foi abonar metade dos dias
parados", disse Leodelson Bastos, assessor do Sintepav.
Na última terça (31/1), as duas partes
participaram de uma audiência de Instrução no Tribunal Regional do Trabalho.
Como não houve consenso, o próprio TRT vai julgar a legalidade da paralisação
nesta quinta, (2/2) a partir das 16h.
Fonte: JC Online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário