Na manhã desta quinta-feira, houve confusão no canteiro de obras da Arena Pernambuco, que está sendo erguida em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Os 1.400 operários, que estão com as atividades paralisadas desde terça-feira, decidiram fazer uma assembleia na frente do canteiro, mas não conseguiram, impedidos pela Polícia Militar, que ainda prendeu um funcionário, sob a alegação de que dirigia sem habilitação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco, SINTEPAV-PE, Aldo Amaral, os trabalhadores foram obrigados pelas autoridades a sair do local.
A PM se defende e diz que não houve confusão. Ainda de acordo com a PM, um carro de som, que estava sendo usado no protesto, foi retirado do local porque estava atrapalhando o trânsito.
O SINTEPAV-PE reivindica a reintegração de dois profissionais demitidos na semana passada e também a saída do chefe de segurança da obra, o coronel reformado Eduardo Fonseca, que é acusado de promover maus tratos aos operários há alguns meses.
- Nós vamos tentar uma audiência ainda hoje (quinta-feira) com o governador do Estado (Eduardo Campos) para tentar uma solução. Para nós, a única forma de resolver o problema, das obras serem reiniciadas é com saída imediata do coronel Eduardo Fonseca (responsável pela segurança no canteiro de obras) - afirma o presidente do SINTEPAV-PE, Aldo Amaral.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco, SINTEPAV-PE, Aldo Amaral, os trabalhadores foram obrigados pelas autoridades a sair do local.
A PM se defende e diz que não houve confusão. Ainda de acordo com a PM, um carro de som, que estava sendo usado no protesto, foi retirado do local porque estava atrapalhando o trânsito.
O SINTEPAV-PE reivindica a reintegração de dois profissionais demitidos na semana passada e também a saída do chefe de segurança da obra, o coronel reformado Eduardo Fonseca, que é acusado de promover maus tratos aos operários há alguns meses.
- Nós vamos tentar uma audiência ainda hoje (quinta-feira) com o governador do Estado (Eduardo Campos) para tentar uma solução. Para nós, a única forma de resolver o problema, das obras serem reiniciadas é com saída imediata do coronel Eduardo Fonseca (responsável pela segurança no canteiro de obras) - afirma o presidente do SINTEPAV-PE, Aldo Amaral.
A Odebrecht, empresa responsável pela obra, informou que vai pedir ao Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco que o movimento seja declarado ilegal. Os representantes da empresa disseram que está em vigência o acordo coletivo firmado com o SINTEPAV, em setembro deste ano, e que não cabe ao sindicato contestar as demissões. A Odebrecht também repudia as acusações contra o chefe de segurança do local. A empresa garante que as obras não estão paradas, mas que seguem com um efetivo menor de operários (apenas 100 dos 1.500).
Segunda paralisação em menos de um mês
Esta é a segunda vez que as obras da Arena Pernambuco são paralisadas em menos de um mês. No dia 19, os operários já haviam cruzado os braços em forma de protesto. Na ocasião, reclamaram do não cumprimento de antigas reivindicações, que cobravam: cesta básica de R$ 200 (ao invés de R$ 80, que é praticado atualmente); hora extra de 70% durante a semana – de segunda a sexta-feira (contra 60% atuais) – e aos sábados de 100%; plano de saúde para a categoria. Já a categoria de armador de andaime pleiteia, além de um reajuste salarial.
Simultaneamente, a reforma de estádios para a Copa sofre baixa em outra região. Em Brasília, os operários também interromperam as atividades, e na tarde desta quinta haverá uma segunda audiência de conciliação para tentar resolver o caso. A greve há passou de uma semana.
FONTE:Por GLOBOESPORTE.COM
Recife.
Segunda paralisação em menos de um mês
Esta é a segunda vez que as obras da Arena Pernambuco são paralisadas em menos de um mês. No dia 19, os operários já haviam cruzado os braços em forma de protesto. Na ocasião, reclamaram do não cumprimento de antigas reivindicações, que cobravam: cesta básica de R$ 200 (ao invés de R$ 80, que é praticado atualmente); hora extra de 70% durante a semana – de segunda a sexta-feira (contra 60% atuais) – e aos sábados de 100%; plano de saúde para a categoria. Já a categoria de armador de andaime pleiteia, além de um reajuste salarial.
Simultaneamente, a reforma de estádios para a Copa sofre baixa em outra região. Em Brasília, os operários também interromperam as atividades, e na tarde desta quinta haverá uma segunda audiência de conciliação para tentar resolver o caso. A greve há passou de uma semana.
FONTE:Por GLOBOESPORTE.COM
Recife.
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