O secretário estadual de Saúde, Antônio Figueira, reúne-se esta manhã com os secretários da pasta nos seis municípios da Região Metropolitana do Recife: Olinda, Recife, Jaboatão, Camaragibe, Paulista e São Lourenço da Mata. O encontro acontece na sede da SES, no bairro do Bongi. Em pauta, a superlotação nas maternidades públicas de Pernambuco. No encontro, os gestores irão para traçar metas para a abertura de leitos.
Pernambuco tem seis maternidades sob gestão estadual, direcionadas apenas para pacientes de alto risco, mas que diante da crise também recebem pacientes sem gravidade. Os municípios do interior e da Região Metropolitana do Recife (RMR) têm dificuldade em conseguir neonatologistas e obstetras para manter o atendimento, o que provoca o fechamento de maternidades e a superlotação. Até o final do mês mais 20 leitos devem ser abertos no Hospital Jaboatão Prazeres. Em Olinda e São Lourenço, os fechamentos das maternidades Brites de Albuquerque e Petronila Campos correspondem a 80 leitos a menos.
No Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, no Recife, quem não consegue vaga em um leito acomoda-se em desconfortáveis cadeiras de plásticos agora numeradas, como se fossem camas. Quando estão com sorte, as gestantes têm direito a algo melhor, como a poltrona originalmente destinada aos acompanhantes. Seja nos partos normais ou nas cesarianas, as cadeiras têm sido a solução. Ontem, no Cisam, 34 mulheres dividiam a sala de parto onde só cabem 12 leitos.
Cardiopata, Rosimary Rodrigues, 30, teve o quinto filho no último domingo na maternidade. Mesmo sentindo tontura e com as pernas inchadas, ontem, esperava para receber a alta médica sentada em uma poltrona. Foi o melhor que a moradora da periferia de Olinda conseguiu. A superlotação se repete nas duas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) e na UTI do Cisam. Em uma das UCIs, a capacidade é para sete leitos e há 15. Na outra, há 16 leitos no lugar de apenas oito. Na UTI, são 11 no lugar de oito.
“O ideal é que os bebês fiquem longe um dos outros para evitar o risco de infecção”, explicou o médico plantonista Stefan Welkovic, com 26 anos de experiência em obstetrícia. Os médicos dizem que temem que aconteça em Pernambuco o mesmo caos registrado em Alagoas, quando a UTI neonatal do Hospital Universitário, em Maceió, foi fechada por conta de oito mortes causadas pela superbactéria Acinectobater.
Na maternidade do Hospital Barão de Lucena, na Avenida Caxangá, também no Recife, a falta de leitos aumenta a tensão de quem já está com os nervos à flor da pele, com as primeiras dores do parto. “Desde ontem estou com muitas contrações e dor de cabeça. Já estou esperando há mais ou menos uma hora e já me disseram que aqui não dá porque está lotado”, queixou-se Gleice Alves, 28.
Com informações do Diario de Pernambuco
Pernambuco tem seis maternidades sob gestão estadual, direcionadas apenas para pacientes de alto risco, mas que diante da crise também recebem pacientes sem gravidade. Os municípios do interior e da Região Metropolitana do Recife (RMR) têm dificuldade em conseguir neonatologistas e obstetras para manter o atendimento, o que provoca o fechamento de maternidades e a superlotação. Até o final do mês mais 20 leitos devem ser abertos no Hospital Jaboatão Prazeres. Em Olinda e São Lourenço, os fechamentos das maternidades Brites de Albuquerque e Petronila Campos correspondem a 80 leitos a menos.
No Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, no Recife, quem não consegue vaga em um leito acomoda-se em desconfortáveis cadeiras de plásticos agora numeradas, como se fossem camas. Quando estão com sorte, as gestantes têm direito a algo melhor, como a poltrona originalmente destinada aos acompanhantes. Seja nos partos normais ou nas cesarianas, as cadeiras têm sido a solução. Ontem, no Cisam, 34 mulheres dividiam a sala de parto onde só cabem 12 leitos.
Cardiopata, Rosimary Rodrigues, 30, teve o quinto filho no último domingo na maternidade. Mesmo sentindo tontura e com as pernas inchadas, ontem, esperava para receber a alta médica sentada em uma poltrona. Foi o melhor que a moradora da periferia de Olinda conseguiu. A superlotação se repete nas duas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) e na UTI do Cisam. Em uma das UCIs, a capacidade é para sete leitos e há 15. Na outra, há 16 leitos no lugar de apenas oito. Na UTI, são 11 no lugar de oito.
“O ideal é que os bebês fiquem longe um dos outros para evitar o risco de infecção”, explicou o médico plantonista Stefan Welkovic, com 26 anos de experiência em obstetrícia. Os médicos dizem que temem que aconteça em Pernambuco o mesmo caos registrado em Alagoas, quando a UTI neonatal do Hospital Universitário, em Maceió, foi fechada por conta de oito mortes causadas pela superbactéria Acinectobater.
Na maternidade do Hospital Barão de Lucena, na Avenida Caxangá, também no Recife, a falta de leitos aumenta a tensão de quem já está com os nervos à flor da pele, com as primeiras dores do parto. “Desde ontem estou com muitas contrações e dor de cabeça. Já estou esperando há mais ou menos uma hora e já me disseram que aqui não dá porque está lotado”, queixou-se Gleice Alves, 28.
Com informações do Diario de Pernambuco
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