Fim da expectativa. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) anunciou, na tarde desta quinta-feira, que será o candidato da oposição ao governo de Pernambuco. O peemedebista convocou uma coletiva de imprensa, realizada no seu escritório político, o Debate, no Recife, para dizer que aceita o desafio “a pedido do povo pernambucano”.
Já o senador Sérgio Guerra (PSDB) não será mesmo candidato à reeleição, conforme havia anunciado no início da tarde. Ele vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados e terá um papel estratégico na campanha de Jarbas e na do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência da República.
Prometendo entrar no jogo para ganhar, o senador e agora pré-candidato disse que deve procurar apoio à sua candidatura em todo o estado, inclusive em prefeituras que já estariam “fechadas” com o adversário, Eduardo Campos (PSB), apostando no diálogo. O nome do vice ainda não foi dito por Jarbas, que adiantou, apenas, que iria procurar uma pessoa que agregasse à sua campanha.
Veja os principais pontos do discurso de Jarbas:
A decisão
Todos vocês sabem que não estava nos meus planos disputar o Governo de Pernambuco. Eu tinha que construir uma plataforma para essa candidatura, uma razão, um propósito.
Eu acredito que José Serra será o próximo presidente do Brasil e não desejo que Pernambuco fique de fora dessa nova fase da história do País.
Vou disputar o governo porque os pernambucanos me pediram.
Comparações entre governos
Tenho orgulho do meu Governo. Não vou fazer como o atual governador, que passou a campanha de 2006 dizendo que não queria falar do passado, evitando avaliar o Governo do qual ele foi figura-chave, entre 1995 e 1998.
Nós fizemos mais e melhor do que o atual Governo. Mas o pernambucano não quer saber só isso. O povo de Pernambuco vai querer saber quem fará mais no futuro, a partir do próximo ano, quando José Serra estiver na Presidência da República.
Lula
Lula não é candidato a nada nesta eleição. Sem dúvida alguma Lula ajudou Pernambuco. Mas Lula ajudou Pernambuco porque a gente, o meu Governo, fez o dever de casa. Arrumamos as finanças do Estado. Investimos fortemente em Suape, na infra-estrutura. Nada caiu do céu. Foi tudo fruto de trabalho, de poder de articulação.
Fui governador no meu segundo mandato com Lula na Presidência. Mantivemos uma relação cordial, mas sem adesismo. Nunca deixei de reconhecer o apoio que recebi de Lula. E ele também nunca deixou de destacar nosso bom diálogo.
Minha relação com Lula foi Republicana, respeitosa, mas sem adesismos.
Como senador de oposição, não me cabia outro papel, se não o de fiscalizar o Governo. Nunca deixei de votar projetos do Governo no Senado por mera picuinha.
Suape
O melhor exemplo disso é o Estaleiro Atlântico Sul, o qual assinei o contrato em agosto de 2004, há quase seis anos. É verdade que Lula ordenou a retomada da indústria
naval brasileira, mas o Estaleiro estava sendo disputado por dezenas de estados. Foi a atuação minha, da minha equipe que permitiu trazer o estaleiro para Suape. Isso é história, está registrado na Imprensa. Não tem como mudar esse fato.
O mesmo se aplica à Refinaria e outros grandes empreendimentos aos quais Serra me assegurou apoio absoluto a partir de 1º de janeiro de 2011. Fui governador no meu segundo mandato com Lula na Presidência. Mantivemos uma relação cordial, mas sem adesismo. Fizemos parcerias administrativas que renderam frutos para nosso Estado.
Governo Eduardo e campanha
Pernambuco vive um bom momento, mas o atual Governo carece de foco, atira pra tudo quanto é lado. É como beija-flor: pousa aqui, pousa ali.
Mas eu não vou passar essa minha entrevista apresentando as falhas do Governo, criticando o governador. Precisaria de mais tempo do que disponho nessa entrevista.
Vamos fazer esse trabalho durante a campanha – com alto astral, serenidade, responsabilidade e, sobretudo, com propostas.
Serra
Combinei com José Serra para ele vir a Pernambuco ainda este mês, para uma reunião em recinto fechado. Devemos definir essa agenda nos próximos dias. Nesse encontro, vamos firmar todos esses compromissos com Pernambuco.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Prometendo entrar no jogo para ganhar, o senador e agora pré-candidato disse que deve procurar apoio à sua candidatura em todo o estado, inclusive em prefeituras que já estariam “fechadas” com o adversário, Eduardo Campos (PSB), apostando no diálogo. O nome do vice ainda não foi dito por Jarbas, que adiantou, apenas, que iria procurar uma pessoa que agregasse à sua campanha.
Veja os principais pontos do discurso de Jarbas:
A decisão
Todos vocês sabem que não estava nos meus planos disputar o Governo de Pernambuco. Eu tinha que construir uma plataforma para essa candidatura, uma razão, um propósito.
Eu acredito que José Serra será o próximo presidente do Brasil e não desejo que Pernambuco fique de fora dessa nova fase da história do País.
Vou disputar o governo porque os pernambucanos me pediram.
Comparações entre governos
Tenho orgulho do meu Governo. Não vou fazer como o atual governador, que passou a campanha de 2006 dizendo que não queria falar do passado, evitando avaliar o Governo do qual ele foi figura-chave, entre 1995 e 1998.
Nós fizemos mais e melhor do que o atual Governo. Mas o pernambucano não quer saber só isso. O povo de Pernambuco vai querer saber quem fará mais no futuro, a partir do próximo ano, quando José Serra estiver na Presidência da República.
Lula
Lula não é candidato a nada nesta eleição. Sem dúvida alguma Lula ajudou Pernambuco. Mas Lula ajudou Pernambuco porque a gente, o meu Governo, fez o dever de casa. Arrumamos as finanças do Estado. Investimos fortemente em Suape, na infra-estrutura. Nada caiu do céu. Foi tudo fruto de trabalho, de poder de articulação.
Fui governador no meu segundo mandato com Lula na Presidência. Mantivemos uma relação cordial, mas sem adesismo. Nunca deixei de reconhecer o apoio que recebi de Lula. E ele também nunca deixou de destacar nosso bom diálogo.
Minha relação com Lula foi Republicana, respeitosa, mas sem adesismos.
Como senador de oposição, não me cabia outro papel, se não o de fiscalizar o Governo. Nunca deixei de votar projetos do Governo no Senado por mera picuinha.
Suape
O melhor exemplo disso é o Estaleiro Atlântico Sul, o qual assinei o contrato em agosto de 2004, há quase seis anos. É verdade que Lula ordenou a retomada da indústria
naval brasileira, mas o Estaleiro estava sendo disputado por dezenas de estados. Foi a atuação minha, da minha equipe que permitiu trazer o estaleiro para Suape. Isso é história, está registrado na Imprensa. Não tem como mudar esse fato.
O mesmo se aplica à Refinaria e outros grandes empreendimentos aos quais Serra me assegurou apoio absoluto a partir de 1º de janeiro de 2011. Fui governador no meu segundo mandato com Lula na Presidência. Mantivemos uma relação cordial, mas sem adesismo. Fizemos parcerias administrativas que renderam frutos para nosso Estado.
Governo Eduardo e campanha
Pernambuco vive um bom momento, mas o atual Governo carece de foco, atira pra tudo quanto é lado. É como beija-flor: pousa aqui, pousa ali.
Mas eu não vou passar essa minha entrevista apresentando as falhas do Governo, criticando o governador. Precisaria de mais tempo do que disponho nessa entrevista.
Vamos fazer esse trabalho durante a campanha – com alto astral, serenidade, responsabilidade e, sobretudo, com propostas.
Serra
Combinei com José Serra para ele vir a Pernambuco ainda este mês, para uma reunião em recinto fechado. Devemos definir essa agenda nos próximos dias. Nesse encontro, vamos firmar todos esses compromissos com Pernambuco.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
È isso aí Jarbas! Vamos mostrar a esse "Meninão" como se faz uma administração verdadeira e responsável.
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