quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Acordo entre Miguel Coelho e João Campos sai esta semana. Ex-prefeito pode assumir Turismo

O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho

O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho - Divulgação

A aliança política entre o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho e o grupo do prefeito do Recife João Campos deve ser fechado ainda esta semana, conforme informações de bastidores. As especulações dão conta que o próprio Miguel Coelho, ex-candidato ao governo do Estado nas eleições passadas, cogitou assumir a pasta de Turismo, na capital. A decisão final ainda não foi tomada e Miguel Coelho pode indicar um nome para o espaço, aberto na esteira das eleições municipais de 2024.

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De acordo com essas fontes de bastidores, Miguel Coelho chegou a cogitar assumir a pasta como forma de ganhar uma tribuna na região Metropolitana do Recife. "Ele não pode ficar apenas falando do que fez em Petrolina ou criticando iniciativas do presente. Tem que apresentar resultados, enquanto consolida seu nome na capital", afirmam interlocutores.

Embora João Campos tenha acenado a Miguel com a pasta do turismo, existe ainda a possibilidade que a pasta seja ocupada pelo deputado estadual Antonio Coelho, da União Brasil, irmão de Miguel.

De acordo com o blog Dellas, assinado por Terezinha Nunes, que já trabalhou na prefeitura de Petrolina sob Miguel Coelho, o prefeito do Recife, João Campos, vem dialogando com os Coelhos de Petrolina há meses, pode oficializar a entrada de Miguel Coelho e seu grupo em sua base metropolitana.

Antonio Coelho tem feito oposição a Raquel na Alepe desde que o relacionamento entre ela e sua família azedou. Ele próprio fala em independência, mas no momento mais importante para a governadora, o embate com os professores, ele ficou com a oposição.

De acordo com o blog Dellas, Raquel Lyra não fez por onde para assegurar os Coelhos ao seu lado. "Não aceitou a indicação de Antonio como presidente da Comissão de Finanças e não teria demonstrado interesse em atender o grupo que desejava ocupar uma secretaria". Na campanha, nos bastidores, a tucana rechaçava qualquer aproximação com o grupo de FBC, pai de Miguel Coelho.

Houve ao menos uma troca de farpas pública que estremeceu a relação. Os ataques nas eleições podem não ter sido perdoados. 'Sou o único candidato com coragem de peitar "donos" do transporte público', disse Miguel, nas eleições. O troco veio na mesmo moeda, na mesma semana das eleições, com a divulgação de licitações da cidade do Sertão, então gerida por Miguel. Justiça vê fraudes e anula licitação de ônibus de Petrolina.

Conforme o Blog Dellas, caso a aliança Campos/Coelho vingue, embora a família não tenha grande penetração no Recife, Miguel conseguiu conquistar 14,78% dos votos da capital para governador e pode transferir parte disso para João em 2024. Até hoje eleitores do ex-prefeito de Petrolina na capital reclamam da falta de entendimento entre Raquel e Miguel.

Fonte: Blog de Jamildo.

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