sábado, 12 de junho de 2021

De olho em 2022, Miguel articula-se

 

Enquanto o PSL tem flertado com o governador Paulo Câmara (PSB) e até assegurado, nessa semana, espaço na gestão socialista no comando do Porto do Recife, o prefeito de Petrolina, Miguel (MDB), que tenta viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2022, se encontrou, ontem, com o ex-presidente estadual do PSL e coordenador político do partido, Marcone Amaral. A movimentação se dá como uma tentativa de assegurar novos aliados para uma possível futura candidatura do gestor.

Sobre os encontros com aliados da base da Frente Popular do PSB, Miguel afirma que qualquer partido é bem-vindo na construção de um novo bloco político no Estado. “Esse não é um projeto só da oposição, mas um novo bloco político queremos construir e um novo projeto para Pernambuco. Então, todos serão bem-vindos. Quem está na lista? Todo mundo da esfera está na lista. O que tem de gente insatisfeita da banda de lá não cabe na mão”, enfatizou o emedebista. Miguel ainda admitiu que tem conversado com os prefeitos Anderson Ferreira (PL), de Jaboatão; e Raquel Lyra (PSDB), de Caruaru, também cotados para concorrer ao Palácio. Além disso, que posicionamento do MDB sobre quem apoiar na corrida presidencial só será decidido em maio de 2022.

Para o prefeito de Petrolina, não há problema com a ligação de sua imagem com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mostrou esperançoso no aumento da aprovação do federal no Estado e reforçou que, na sua opinião, o debate das eleições do ano que vem não deveria ser nacionalizado. “Quanto mais você nacionaliza, mais você tira foco do Estado e isso não é debate que não deve ser interessante. Creio que não há contradição apenas na oposição”, lembrou se referindo à relação do PSB e PT nas eleições de 2020 no Recife e que podem se aliar no pleito do ano que vem.

O prefeito da maior escola eleitoral também cogitou a formação de um palanque no Estado, com múltiplas candidaturas presidenciais. “Se você tem dez, sete, seis partidos e desse grupo cinco tenham candidatos a presidente, é natural que você abra palanque para eles. Acho que não essa questão de exclusividade não terá”, afirmou.

Fonte :Por Camila Souza.

Blog da Folha de PE.

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