Ou muda o sistema eleitoral para a eleição do próximo ano ou muitos dos congressistas que hoje estão lá não voltarão mais! Esse é o sentimento pacificado entre muitos deputados de Pernambuco que apostam numa nova arrumação eleitoral para 2022. A grita uníssona é: quem vai ter condições para montar chapa?
Pelo sistema vigente, muitos campeões de votos terão dificuldades para se reelegerem porque a famosa “cauda” está escassa. A missão ainda fica mais difícil para os novatos no jogo proporcional. Quem hoje está no mandato tem a prerrogativa das ações, sobretudo com as emendas e quem está fora terá que correr atrás do prejuízo para se viabilizar.
Outro matemática que deve ser feita com o atual modelo muitos partidos desaparecerão do mapa eleitoral brasileiro. Sobretudo, aqueles que não tem uma base sólida em vários estados. Consolidados hoje só tem na prática o MDB, PT e PP, os demais terão que correr atrás dos candidatos e depois dos votos. Diante disso, cresce a possiblidade da “verdade eleitoral”, ou seja, os mais votados serão eleitos, a maior resistência está no Senado. “Os senadores não querem mudar nada!”, revelou um deputado pernambucano.
Fazer chapas proporcionais em 22 será uma missão quase impossível porque diferente das eleições passadas o candidato não vai aventurar um coligação, terá que vencer o primeiro do seu partido que por muitas vezes é o que tem o poder sobre a sigla. Porque a regra atual alterou os cálculos eleitorais. O foco das nacionais das siglas é eleger o maior número de federais.
GESTOS SUTIS – Enquanto a Oposição vem fazendo uma verdadeira campanha antecipada, o provável candidato da Frente Popular e ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio tem se mantido nos bastidores do Governo e preferido a discrição. Ontem, ele fez o primeiro gesto público político ao visitar o deputado federal Augusto Coutinho que preside o Solidariedade no Estado.
REATANDO A ALIANÇA – Em nota oficial ontem o Partido dos Trabalhadores em Pernambuco admitiu discutir a tática para a eleição da aliança com a Frente Popular. Cada vez fica mais claro que o PT e PSB já estão mais que fechados para 22 e que todas as feridas de 20 já foram saradas. Uma ala ainda prega uma candidatura própria, mas na verdade é só para tumultar.
COLADA EM LIRA – A deputada federal Marília Arraes (PT) vem mostrando muita força política com o presidente da Câmara, Arthur Lira. Além de ser membro da Mesa Diretora, Marília está integrada com o núcleo de Lira e muito festejada pela ala governista na Casa. No Twitter, o presidente fez questão de postar uma foto ao lado da parlamentar pernambucana durante a sessão.
UM TRATOR TRABALHANDO -Umas das revelações dos 100 primeiros dias da segunda gestão do prefeito Guiga em Vicência é o trabalho do vice-prefeito Éder no comando da Secretaria de Obras e Transportes, dando uma nova dinâmica na limpeza urbana e agendamento das máquinas para pequenos agricultores.
RÁPIDAS
DE OLHO NA FILIAÇÃO – A prefeita de Caruaru e presidente estadual do PSDB, Raquel Lyra foi até Ipojuca para formalizar o convite a família Sales para ingressar no ninho tucano. O ex-senador Armando Monteiro Neto também participou do encontro. Esse gesto deve ser correspondido pela prefeita Célia Sales e seu filho o deputado Romero Sales Filho.
PASSO INFALSO – Por falar em Raquel Lyra, de todos os pré-candidatos a governador da Oposição, ela é quem menos comunica sua gestão e a quem mais se distancia das meios de comunicação de grande massa. Como dizia o Velho guerreiro: quem não se comunica, se trumbica. Se continuar assim, Raquel será uma candidata paroquiana, saiu de Caruaru ninguém conhece mais!
ENQUETES – O nosso blog começará uma série de enquetes avaliando os primeiros meses dos prefeitos da Mata Norte e outras regiões do Estado. A primeira começa amanhã com a avaliação da gestão do prefeito Eduardo Honório de Goiana. Fique ligado no nosso Instagram @blogdoelielson.
PINGA-FOGO: Se não tinha nepotismo cruzado, porque Nadegi demitiu o esposo da deputada?
Fonte: Blog do Elielson.
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